Aprenda como plantar seu próprio alimento em pequenos espaços e de maneira simples no site abaixo.
São 20 videos detalhados e muito didáticos.
Link:
Como plantar o seu alimento.
Professor Fernando Franco
quinta-feira, 5 de junho de 2014
quarta-feira, 4 de junho de 2014
“Onde as crianças dormem”
O ensaio fotográfico a seguir chamado “Onde as crianças dormem”
apresenta imagens produzidas pelo fotógrafo britânico James Mollison. As
fotografias de quartos infantis foram realizadas em países muito
diferentes entre si: como México, Brasil, Estados Unidos, Escócia,
Itália, Israel, Cisjordânia, Quênia, Senegal, Lesoto, Nepal, China e
Índia. Mollison também registrou as crianças que dormem nesses locais.
Fica bem perceptível as diferenças entre cada criança e seu quarto ao redor do mundo. Como exemplo temos a jovem Kaya, que mora em Tóquio, capital do Japão, cuja mãe orgulhosa gasta mil dólares por mês com seus vestidos, em contraste com o garoto Bilal, um pequeno pastor beduíno da Cisjordânia, que dorme ao ar livre junto com o rebanho de cabras do seu pai. Indira, por sua vez, uma menina nepalesa, trabalha em uma pedreira de granito desde que tinha três anos. Hoje ela tem sete.
James Mollison conta qual foi o objetivo de seu trabalho, que se transformou em um livro: “Onde as crianças dormem” (“Where children sleep”, publicado pela editora Chris Boot em 2010). “Espero que as pessoas percebam, com este livro, como algumas crianças vivem em situações muito diversas em todo o mundo. É uma oportunidade de refletir sobre a desigualdade que existe, e perceber o quão sortudo a maioria de nós é no mundo desenvolvido”, diz Mollison.
Fica bem perceptível as diferenças entre cada criança e seu quarto ao redor do mundo. Como exemplo temos a jovem Kaya, que mora em Tóquio, capital do Japão, cuja mãe orgulhosa gasta mil dólares por mês com seus vestidos, em contraste com o garoto Bilal, um pequeno pastor beduíno da Cisjordânia, que dorme ao ar livre junto com o rebanho de cabras do seu pai. Indira, por sua vez, uma menina nepalesa, trabalha em uma pedreira de granito desde que tinha três anos. Hoje ela tem sete.
James Mollison conta qual foi o objetivo de seu trabalho, que se transformou em um livro: “Onde as crianças dormem” (“Where children sleep”, publicado pela editora Chris Boot em 2010). “Espero que as pessoas percebam, com este livro, como algumas crianças vivem em situações muito diversas em todo o mundo. É uma oportunidade de refletir sobre a desigualdade que existe, e perceber o quão sortudo a maioria de nós é no mundo desenvolvido”, diz Mollison.
Dong, 9 anos, Yunnan, China
Indira, 7 anos, Kathmandu, NepalBilal, 6 anos, Wadi Abu Hindi, CisjordâniaAhkohxet, 8 anos, Amazônia, BrasilAlex, 9 anos, Rio de Janeiro, BrasilBikram, 9 anos, Melamchi, NepalTzvika, 9 anos, Beitar Illit, CisjordâniaDouha, 10 anos, Hebron, CisjordâniaJoey, 11 anos, Kentucky, Estados UnidosLamine, 12 anos, Vila de Bounkiling, SenegalPrena, 14 anos, Kathmandu, NepalAnônimo, 9 anos, Costa do MarfimRhiannon, 14 anos, Darvel, EscóciaNantio, 15 anos, Lisamis, QuêniaRisa, 15 anos, Kyoto, JapãoNetu, 11 anos, Kathmandu, NepalRoathy, 8 anos, Phnom Penh, CambojaJasmine (Jazzy), 4, Kentucky, Estados Unidos
Fonte: hypescience
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O Veneno Está na Mesa 2
Após impactar o Brasil mostrando as perversas consequências do uso de
agrotóxicos em O Veneno está na Mesa, o diretor Sílvio Tendler apresenta
no segundo filme uma nova perspectiva. O Veneno Está Na Mesa 2 atualiza
e avança na abordagem do modelo agrícola nacional atual e de suas
consequências para a saúde pública. O filme apresenta experiências
agroecológicas empreendidas em todo o Brasil, mostrando a existência de
alternativas viáveis de produção de alimentos saudáveis, que respeitam a
natureza, os trabalhadores rurais e os consumidores.
Com este
documentário, vem a certeza de que o país precisar tomar um
posicionamento diante do dilema que se apresenta: Em qual mundo queremos
viver? O mundo envenenado do agronegócio ou da liberdade e da
diversidade agroecológica?
Fonte: Caliban Cinema e Conteúdo
quinta-feira, 8 de agosto de 2013
Crateras de impacto de meteoritos no Brasil
As crateras de impacto são estruturas formadas
quando um planeta ou satélite é atingido por meteoritos gigantescos. Os
projetos espaciais mostraram que não só a Lua , mas todos os corpos do nosso
Sistema Solar foram bombardeados intensamente por meteoroides durante sua
história mostrando como cicatrizes a superfície recoberta por crateras de
diversas dimensões nos planetas onde as atividades geológicas sessaram a
milhões de anos atraa como: a Lua, Mercúrio, Marte e as luas dos planetas
gigantes.. na Terra entretanto, que deve Ter sido tão bombardeada ou mais que a
Lua, as crateras são continuamente apagadas pela erosão e redeposição bem como
por vulcanismo e atividades tectônicas.
A primeira cratera a ser
reconhecida como metreorítica na Terra foi a famosa cratera meteorítica do
Arizona também conhecida como cratera de Barringer , descoberta na década de
20. Atualmente temos cerca de 120 crateras meteoríticas reconhecidas em toda a
superfície Terrestre (Fig. 1)), a maioria delas se encontram em terrenos
geologibcamente estáveis como os cratons da América do Norte, Europa e
Austrália, onde obviamente ouve um esforço de exploração e reconhecimento.
A cratera do Arizona foi
descoberta por trabalhadores que descobriram fragmentos de meteoritos
associados a cratera em si. Muitas outras craters pequenas foram descobertas
posteriormente todas com fragmentos meteoríticos, por muitos anos se pensou que
as crateras meteoríticas estavam diretamente associadas a descoberta de
fragementos meteoríticos que comprovassem a sua orígem. Entretanto hoje sabemos
que na formação de crateras maiores nenhum fragmento sobrevive intacto.
Cratera do Meteoro, no Arizona (EUA) |
Nesses eventos massivos causados
por enormes meteoritos, a pressao e temperaturas geradas pelas ondas de choques
são tremendamente altas vaporizando
completamente o meteorito e o solo formando uma mistura com a rocha alvo e após
muitos milhares de anos qualquer componente meteorítico detectável já se erodiu.
Em alguns casos, uma abundância relativa de elementos siderofílicos pode ser
detectada nas rochas fundidas pelo impacto dentro da crateras gigantes como uma
assinatura química de orígem meteorítica.
O Brasil apresenta várias estruturas em anel com feições de
crateras meteoríticas sendo que algumas delas já foram
bem estudadas e são reconhecidas como astroblemas, outras estruturas
morfológicas apresentam algumas características semelhantes a crateras de
impacto, mas que necessitam maiores estudos conclusivos.
Domo de
Araguainha
– 16º46`S 52º59`W, diâmetro: 40 Km, idade: 246 My . Morfologia: aspecto multi-circular e concêntrico. Estruturas específicas: anel de rochas
elevadas com 10 km de diâmetro, feições planares, grabens semi-circulares e
cones de estilhaçamento, brechas polimíticas, feições planares dentre outras. É
a cratera brasileira mais bem estudada.
Araguainha Dome no Mato Grosso |
Serra da
Cangalha
– 8º05`S 46º52`W, diâmetro: 12 km , idade: 300 milhões de anos. Morfologia: anel circular de vales. Estruturas específicas: estrutura mais aparente é um anel de vales
com 5 km de diâmetro. Existência de
um núcleo soerguido com cerca de 3 km
de diâmetro, formado por uma serra circular com 250-300 metros de
altura, existência de cones de estilhaçamento.
Serra da Cangalha no Tocantins |
Vargeão - 26º50`S 52º10`W, diâmetro: 11 km, Idade: desconhecida. Morfologia: depressão de forma circular com elevação central. Estruturas específicas: anel de depressão em torno da elevação central, ocorrência de rochas de metamorfismo de choque, anomalias negativas de campo magnético de área, fraturas anelares e radiais .
Vargeão em Santa Catarina |
Riachão: 7º46`S 46º39`W, diâmetro: 4
km, idade: desconhecida. Morfologia: área circular esbranquiçada.
Estruturas específicas: apresenta-se
com um anel levemente erguido de 4 km de diâmetro, , brechas polimíticas dentro
da estrutura, presença de blocos caoticamente elevados no centro. Não foram
encontrados cones de estilhaçamento. Dista apenas 45 km em direção nordeste da
Serra da Cangalha.
Fontes:
http://zeca.astronomos.com.br
Zlata - a Anne Frank de Sarajevo
Para entender os conflitos da antiga Iugoslávia.
O diário de Zlata - A vida de uma menina na guerra é, obviamente, o diário escrito por essa menina aí. O que ele tem de tão precioso são os relatos da garota durante a guerra da Bósnia (que durou de 1992 a 1995). Zlata é considerada a "Anne Frank de Sarajevo", devido à semelhança temática dos escritos (a própria Zlata chega a citar Anne duas ou três vezes em seu diário).
Zlata escreve Mimmy (seu diário) entre os anos de 1991 e 1993. As primeiras entradas falam de sua vida pessoal, da volta à escola, das aulas de piano, dos programas de tv. Até que os bombardeios começam em Sarajevo e a guerra eclode. Zlata não entende nada de política - como entenderia tendo apenas 11 anos? - mas ela sente os efeitos dessa política na sua nova rotina. Os "moleques" (como ela se refere aos políticos) "se divertem" enquanto o povo inocente sofre com a destruição de sua cidade.
Zlata aos onze anos |
Bastante madura para sua idade, Zlata vai narrando o medo, as bombas, a destruição, as mortes, a fome, a sede. Narra o fechamento de sua escola, a fuga de vários parentes e amigos, a solidão e o tédio, os perigos de se continuar a viver em meio ao horror em que Sarajevo se encontra. Narra tudo com seus olhos de criança que, como ela bem coloca, está perdendo a infância para a guerra.
Inteligente (a menina tem um boletim escolar exemplar e devora livros), Zlata tem várias "sacadas" a respeito da guerra. Por exemplo: a guerra rouba tanto a inocência de sua infância como a tranquilidade da velhice de seus avós; a guerra tirou tudo que ela amava - as pessoas, as aulas, as férias nas montanhas; após a primeira publicação de seu diário pela UNICEF, jornalistas de toda parte foram entrevistá-la e o sentimento que ela teve foi de que todos podiam voltar para suas casas e suas vidas normais, enquanto ela teria que continuar a viver em meio à guerra. Ou seja, ser uma "celebridade" não era vantagem nenhuma.
Zlata e sua família refugiaram-se em Paris em dezembro de 1993. Após passar uma temporada na Inglaterra, transferiram-se para Dublin, na Irlanda.
Em 2001, Zlata obteve bacharelado em ciência humanas pela Universidade de Oxford, e em 2004, mestrado na área de saúde pública em estudos da paz internacional pelo Trinity College, em Dublin. Foi convidada por diversas escolas e universidades em todo o mundo para falar sobre sua experiência, e já trabalhou em diversas ocasiões com diferentes organizações, como a Casa Anne Frank, a ONU e a UNICEF, além de ter sido três vezes jurada do Prêmio de Literatura para Crianças e Jovens em nome da Tolerância, da UNESCO.
Em 2008 publicou Vozes Roubadas - Diários de Guerra, e esteve no Brasil divulgando o novo livro.
Foto de Zlata Filipovic em idade mais adulta |
A foto que matou Kevin Carter
Em março de 1993, Kevin Carter fez uma viagem para o sul do Sudão, no continente africano. O som de choramingo perto da vila de Ayod atraiu Carter a uma criança sudanesa visivelmente desnutrida vergando-se sobre a terra, esgotada pela fome, prestes a morrer, arrastando-se para um campo alimentar da ONU que distava um quilômetro dali; a qual era acompanhada de perto por um abutre oportunista que parecia esperar pacientemente por um banquete, com a morte iminente da garotinha. Ele disse que esperou aproximadamente 20 minutos, esperando que o abutre abrisse suas asas. Não o fez. Carter tirou a fotografia e perseguiu o abutre para afastá-lo. Entretanto foi criticado por somente fotografar e não ajudar a pequena menina.
A foto foi vendida ao jornal americano The New York Times
onde apareceu pela primeira vez em 26 de março de 1993. Praticamente
durante a noite toda centenas de pessoas contactaram o jornal para
perguntar se a criança tinha sobrevivido, levando o jornal a criar uma
nota especial dizendo que a menina tinha força suficiente para fugir do
abutre, mas que o seu destino final era desconhecido. Em 2 de abril de
1994, Nancy Buirski, um editor estrangeiro de fotografias do jornal,
telefonou para Carter para informar que ele tinha ganho o mais
cobiçado prêmio do jornalismo. Carter foi premiado com o Prêmio Pulitzer
por Recurso Fotográfico em 23 de maio de 1994 na Universidade de
Colúmbia em Nova Iorque. Dois meses depois, amargurado e castigado pela
culpa, psiquicamente instável, viciado em drogas e destroçado pela morte
de um dos seus amigos íntimos do Bang-Bang Club, Kevin Carter suicidou-se aos 33 anos e deixou esta nota de despedida:
Estou deprimido, sem telefone, sem dinheiro para o aluguel, sem dinheiro para ajudar as crianças, sem dinheiro para as dívidas… Dinheiro! Sou perseguido pela viva lembrança de assassinatos, cadáveres, raiva e dor; pelas crianças feridas ou famintas; pelos homens malucos com o dedo no gatilho, muitas vezes policiais, carrascos… Se eu tiver sorte, vou me juntar ao Ken.Por muitos anos, a foto de Carter foi utilizada para sensibilizar as pessoas quanto ao tema da fome na África. Conta-se, ou pelo menos se subentende, que a menina da foto virou alimento de urubu. Contudo, uma investigação realizada pelo jornal espanhol El Mundo na vila de Ayod comprovou que a menina magérrima retratada na publicação de 1993 não morreu nesse momento, nem poucos dias depois. Segundo o pai da criança, a pequena morreu, após 4 anos, “de febres”. Ainda de acordo com o jornal espanhol, a suposta menina era, na verdade, um menino chamado Kong.
Fonte
quarta-feira, 7 de agosto de 2013
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